sábado, 12 de outubro de 2013

O Tempo

O que seria o tempo, uma linha ligando o passado, o presente e o futuro traz um questionamento seria o tempo uma “direção”? “Nós parecemos estar no movendo para frente no tempo, mas podemos apenas ver eventos que já aconteceram”. diz Shaaban.
~ Steampunk Clock ~



As dúvidas são antigas, a começar pela definição: o que é o tempo? Nenhum cientista moderno se sairia muito melhor que Santo Agostinho, no ano 400 da era cristã: "Se ninguém me pergunta, eu sei; se tento explicá-lo, não sei", esquivou-se o grande pensador da Igreja. Apesar disso, muita coisa mudou, e não é absurdo dizer que desde a década de 50 diversas pessoas passearam pela quarta dimensão. Os astronautas, queiram ou não, foram em certa medida levados ao futuro pelo simples fato de voar em uma nave a cerca de 40 000 quilômetros por hora e em órbitas de 300 quilômetros de altura onde a gravidade é muito menor que na superfície da Terra. Já não há dúvida de que movimento e gravidade alteram o ritmo do tempo e o valor de tais mudanças foi medido com grande precisão.
Eu: O tempo para mim seria uma linha que liga o passado, presente e futuro e que so andamos para frente e não tem uma maquina que inventada ainda que possamos nos mover para traz (passado). E se estamos vivendo eventos que ocorreram poderimas chamar de dejavu mais isso é outro assunto.

O tempo pode acabar?

Sim e Não, o tempo acabar parace ser impossivel e inevitavel. Demorou décadas para os físicos aceitarem que a relatividade prevê algo tão incômodo como morte sem renascimento. Até hoje, eles não sabem ao certo como lidar com isso. Singularidades são, possivelmente, a razão principal pela qual os físicos procuram criar uma teoria unifi cada da física, que uniria a ideia de Einstein com a mecânica quântica, de modo a criar uma teoria quântica da gravidade. Eles fazem isso, em parte, para tentar explicar defi nitivamente as singularidades. Mas é preciso ter cuidado com o que se deseja. O fim do tempo é difícil de imaginar, mas o tempo sem um fi m pode ser igualmente paradoxal.
Poderia haver um tempo futuro quando não haverá “depois”? Depressivamente, a física moderna sugere que a resposta pode ser positiva. O tempo pode acabar. Toda atividade cessaria e não haveria renovação ou recuperação. O fim do tempo seria o fim dos fins.

O tempo para?


Mesmo se a duração perder seu significado e femtossegundos e attossegundos se emaranharem, o tempo ainda não estará defi nitivamente morto. Ele ainda ditará que os eventos aconteçam em uma sequência de causa e efeito. Nesse caso, o tempo é diferente do espaço, que coloca poucas restrições na maneira como os objetos podem ser arranjados. Dois eventos que são adjacentes no tempo – quando eu teclo as letras aparecem na tela – estão, também, inseparavelmente ligados. Mas dois objetos adjacentes no espaço – o teclado e um post-it com alguma anotação – podem não ter relação com o outro. Relações espaciais simplesmente não têm a mesma inevitabilidade que as temporais.
Mas, em certas condições, o tempo pode perder mesmo essa função básica de ordenamento e se tornar apenas outra dimensão do espaço. A ideia remonta aos anos 80, quando Hawking e Hartle procuraram explicar o Big Bang como o estágio em que o tempo e o espaço se diferenciaram. Três anos atrás, Marc Mars, da Universidade de Salamanca e José M. M. Senovilla e Raül Vera, da Universidade do País Basco, aplicaram uma ideia semelhante não para o começo, mas o fi m do tempo.
Eles se inspiraram na teoria de cordas e na conjectura de que nosso universo quadridimensional – três dimensões espaciais e uma temporal – pode ser uma membrana, ou simplesmente uma “brana”, fl utuando em um espaço de dimensão mais alta, como uma folha ao vento. Estamos presos na brana assim como a lagarta agarrada à folha. Comumente, estamos livres para vagar em nossa prisão 4-D. Mas se a brana for “soprada” sufi - ciente, tudo o que podemos fazer é sobreviver com bravura; não poderemos mais nos mover. Especifi camente, teríamos de nos mover a uma velocidade maior que a da luz para fazer qualquer avanço sobre a brana, e não temos como fazer isso. Todos os processos envolvem algum tipo de movimento, de modo que gradualmente desaceleram até parar.


Viagem no tempo

A viagem no tempo para o futuro, quando vista pela Física, não funciona como no cinema. Você não pode entrar em um veículo e simplesmente aparecer em uma época cheia de avanços tecnológicos e carros voadores. Porém, como já declarado anteriormente, é possível retardar o tempo.
Digamos que você deixe sua família na Terra, e parta em uma viagem pelo espaço em uma velocidade próxima da velocidade da luz. Quando você retornar, perceberá que terá se passado muito mais tempo na Terra do que para você. Ou seja, você “voltou” para o futuro. E consequentemente, também terá envelhecido menos do que os seus parentes e amigos que permaneceram no planeta.
Esses conceitos podem ser bastante confusos para leigos, mas no começo até mesmo os físicos foram relutantes em aceitar as ideais de Einstein. Com o passar do tempo eles perceberam que, por mais estranha que a teoria possa ser, ela combina com o que acontece na realidade.
Fonte: Baixaki

Um mero avião a 9 quilômetros de altura, ao fim de uma hora de vôo, terá se viajado cerca de 2 bilionésimos de segundo. A bordo, sob gravidade menor, o tempo flui mais depressa do que no solo, o que se constatou pela primeira vez em 1971, sob a supervisão do físico americano Carrol Alley, da Universidade de Maryland.Nas naves orbitais, o ritmo muda de maneira mais sensível: cerca de 1 bilionésimo de segundo a cada segundo. Ou seja, quando o astronauta completar 1 bilhão de segundos no espaço, ele terá se deslocado 1 segundo nos quadrantes do tempo. Se. nesse momento, voltar a superfície, estará 1 segundo mais velho que as pessoas de mesma idade — antes do vôo.

Para transformar o Sol em buraco negro seria preciso esmagar sua massa até fazê-la caber em uma esfera de 3,7 quilômetros de raio (em lugar dos 700 000 quilômetros de fato). Isso criaria tamanha concentração gravitacional que a cerca de 50 quilômetros da nova borda do Sol o ritmo do tempo se reduziria à metade. Os especialistas calculam que um astronauta nessa região envelheceria lentamente, o que vale dizer que seus amigos e parentes distantes, vivendo em locais de gravidade mais rarefeita, envelheceriam duas vezes mais depressa. De regresso ao lar, após dez anos, o viajante encontraria a Terra vinte anos no futuro.Vale a pena acompanhar a vida de um astronauta em regiões onde o tempo é mais rarefeito. No livro O Universo de Einstein, do especialista inglês Nigel Calder, há uma viva descrição dessas cenas. A borda do buraco negro, o astronauta vê as estrelas mais azuladas que o normal. As mensagens que ele recebe da Terra estão em freqüência diferente daquela usada na transmissão — seria como captar na televisão mensagens de rádio AM. E não apenas isso: as palavras das mensagens seriam ouvidas em alta velocidade. O astronauta teria de gravá-las e depois reproduzi-las em rotação lenta para poder entendê-las.

Não importa se um astronauta passeia em alta velocidade ou visita objetos densos: na volta, ele estará mais jovem, comparado às pessoas que ficaram em casa. Portanto. pode-se falar que o viajante retornou ao futuro dos seus familiares. Mas não faz sentido dizer que o reencontro se deu no passado do astronauta — já que, para ele, o tempo também passou no sentido único tradicional, sempre ramo ao futuro. Talvez por isso um dos teóricos mais badalados da atualidade, o inglês Stephen Hawking, ironize as viagens no tempo. "Se elas existissem, os cientistas do futuro já as teriam descoberto e nossa época estaria cheia de turistas do tempo." A pesquisa científica se encarregara de dizer quem está certo e quem está errado. A grande novidade é justamente a confiança cada vez maior de que as respostas estão ao alcance da mente humana, a despeito dos seus limites.
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Marcadores

Seguidores

Total de visualizações

Greenpeace

Tecnologia do Blogger.

Redes Sociais

twitterfacebookgoogle pluslinkedinrss feedemail