terça-feira, 26 de março de 2013

Vênus

Vênus é o planeta de maior proximidade com a Terra, está distante entre 40,2 milhões de quilômetros e 260 milhões de quilômetros, essa variação é oriunda da órbita que os respectivos realizam em torno do sol.

http://www.ccvalg.pt/astronomia/sistema_solar/venus/venus.gif

O estudo acerca de Vênus teve início quando a primeira sonda espacial, chamada de mariner 2, em 1962, atingiu a superfície do planeta, logo mais foram enviadas outras sondas, o fluxo aumentou, até por que configurava o período da corrida espacial, então foram enviadas as sondas soviéticas de nome Vênus e as americanas Mariner e Pioneer.

No ano de 1982 outras sondas pousaram na superfície e detectaram basalto de cobre nas camadas do planeta.







 Dado que Vénus é um planeta inferior, mostra fases quando observado com um telescópio a partir da perspectiva da Terra. A observação deste fenómeno por Galileu foi uma importante prova a favor da teoria heliocêntrica do Sistema Solar desenvolvida por Copérnico.
A rotação de Vénus é um pouco invulgar, pois é extremamente lenta (243 dias terrestres por cada dia em Vénus, um pouco maior que um ano venusiano) e retrógrada. Em adição, os períodos da rotação de Vénus e da sua órbita são sincronizadas, dado que apresenta sempre a mesma face em direcção à Terra quando os dois planetas estão na sua maior aproximação. Não se sabe se este efeito de ressonância é apenas coincidência ou não.
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Vênus é um dos astros mais reluzentes, superado pela Lua, a luz refletida é popularmente denominada de “estrela Dalva”.

No decorrer de muito tempo imaginava-se que Terra e Vênus eram planetas gêmeos, embora as particularidades comuns se restrinjam somente aos aspectos referentes ao tamanho e massa, pois em condições favoráveis de formação e proliferação de vidas são totalmente distintos.
  • Vénus é apenas um pouco mais pequeno que a Terra (95% do diâmetro da Terra, 80% da massa da Terra).
  • Ambos têm poucas crateras, o que indica superfícies relativamente jovens.
  • As suas densidades e composições químicas são similares.
A pressão da atmosfera de Vénus à superfície é de 90 atmosferas (mais ou menos a mesma pressão que a uma profundidade de 1 km nos oceanos da Terra). É composta maioritariamente por dióxido de carbono. Existem outras camadas de nuvens com muitos quilómetros de espessura compostas por ácido sulfúrico. Estas nuvens tapam completamente a superfície do planeta. Esta densa atmosfera produz um grande efeito de estufa que faz subir a temperatura à superfície acima dos 735 K (quente o suficiente para derreter chumbo). A superfície de Vénus é na realidade mais quente que a de Mercúrio, embora esteja quase ao dobro da sua distância do Sol.
Existem fortes ventos (350 km/h) nas nuvens superiores de Vénus, mas à superfície são muito lentos, não mais que uns poucos quilómetros por hora.
Vénus provavelmente teve grandes quantidades de água tal como a Terra, mas evaporou-se toda. É agora muito seco. A Terra sofreria também este destino se estivesse um pouco mais perto do Sol. Conseguiremos aprender muito mais sobre a Terra ao estudar o porquê de Vénus se ter tornado tão diferente.
Vénus não tem um campo magnético, talvez devido à sua lenta rotação.
Não tem satélites.
Vénus é frequentemente visível a olho nu. Por vezes (erradamente) referido como sendo a "estrela da manhã" ou a "estrela da tarde", é de longe a "estrela" mais brilhante do céu.

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