sexta-feira, 12 de abril de 2013

Biomas, os grandes ecossistemas aquáticos (2º parte)



Os organismo aquáticos dividem-se em nécton, plânctons e bentons. O nécton abrangeos animais nadadores que se deslocam ativamente pela água, como golfinhos, peixes, tartarugas e baleias.
                                          
O plâncton é formado pelos organimos da superfície, que são arrastadas por correntes, ventos  e ondas. Há duas divisões do plâncton.




Fitoplâncto: constituído por seres autótrofos, como cianobactérias e diversos tipos de algas, representando a base das cadeias alimentares;
Zooplâncton: formado por organismo heterótrofos, como protozoários, larvas de vários animais e minúsculos crustáceos adultos.
O bentos compreenderos habitantes do fundo das águas. Alguns são fixos, como esponjas, corais, anêmonas e certas algas; outros vivem em buracos na areia, como determinados moluscos; há os que caminham sobre o fundo, como lagostas, estrelas-do-mar e polvos.

ECOSSITEMAS DE ÁGUA DOCE

Imagem tirada do site Portal de Ecologia Aquática
                      

A água doce compreende águas paradas (lagoas e lagos) e águas correntes (rios e corredeiras). Os rios
apresentam grandes variações de nascentes à foz: no curso inicial, as águas são mais velozes, o leito é pouco profundo, a temperatura é baixa, e a oxigenação é elevada.

Encotro do Rio negro com o solimões Manaus-AM
                                 
Os rios poder ser represados para atender diversas necessidades humana, como a obtenção de água para a rede pública, a geração de eletricidade, irrigação de lavouras, lazer etc. O represamento e o estabelecimento de grnades áreas inudadas trazem impactos ambientais de diversas naturezas.
Sítio Belo Monte
Represa de Belo Monte no Pára, muita polêmica em sua contrução
                
Os lagos, mais profundos e com maior área do que lagoas, podem  ser divididos em três regiões: litoral, limnética e profunda.
A região litoral, junto á margem, possui algas e vários tipos de plantas. É a área mais produtiva, devido aos nutrientes recebidos da orla e à elevada incidência de luz.
                                        
 Ali são encontrados vários tipos de animais, como nematódeos, anelídeos, larvas de insetos, crustáceos, peixes, répteis, anfíbios adultos e suas larvas.

A região limnética corresponde à "água aberta" do lago, ou seja, a região afastada da borda. É ocupada por fitoplâncton, zooplâncton e peixes, os quais frequentemente visitam a zona litoral para alimentação e reprodução.

Abaixo da zona limnética fica a escura região profunda, sem seres fotossintetizantes. Os organismos desse local dependem de alimento das outras zonas. Há pouco oxigênio, favorecendo o desenvolvimento de bactérias anaeróbias.


ESTUÁRIOS

Os estuários, regiões onde os rios desembocam nos mares, são ecossitemas de transição, onde há grnade variação de salinidade em razão das marés e do fluxo de água dos rios.
Os estúarios apresentam elevada produtividade devido ao fornecimento de nutrientes pelos rios, pelas terras vizinhas e pela movimentação de água provocada por correntes e marés. Servem como "berçários" de muitas espécies, como crustáceos e peixes. Nas margens dos rios dos estuários, podemos encontrar manguezais.
Manguezal


ECOSISTEMAS MARINHOS

As águas dos oceanos combre três quarto da superfície do planeta. Em ecossistemas marinhos, a sanalidade varia pouco, apresentando algumas alterações na linha costeira e nas aproximidades dos estuários. Os fatores que sofrem maior variação são a oferta de luz e a concetração de oxigênio e de nutrientes, dependendo da água. Tal movimentação é determinada principalmente por ventos, correntes e marés.
A faixa das marés ou zona intertidal tem parte que permanece até 90% do tempoencoberta pela água do mar, enquanto outras recebem apenas gotículas trazidas pelo vento ou pela arrebentação das ondas. É rica em nutrientes, bem oxigenada e tem insolação intensa, condições que favorecem a vida de grande quantidade e diversidade de seres.

O ecossitemamarinho pode ser dividido em duas regiões principais o domínio pelágico, que compreeende as águas, e o domínio bentônico, que compreende o fundo oceânico. Em regiões profundas (ou zonas abissais), em virtude da ausência de luz, não existem seres que realizem fotossíntese. Sendo assim, além da matéria orgânica produzida por organismo quimiossintetizantes, os seres abissais são dependentes de matéria orgânica gerada nas camadas superiores (cadávares e detritos). Há intensa atividade predatória entre os membros dessa comunidade.
O domínio pelágico divide-se em duas regiões. A região nerítica vai da linha costeira até profundidades de 200m, cobrindo a plataforma continetal; nela, há abundância de nutrientes vindos de terras vizinhas, elevada penetração de luz, intensa atividade fotossintética, grande disponibilidade de alimento e muito animais, como crustáceos, moluscos, peixes, répteis e mamíferos aquáticos. Embora as águas costeiras representem apenas 0,5% de todo o volume dos oceanos, elas concentram mais de 90% de toda a biomassa marinha. A região oceânica corresponde ao mar aberto, no qual a penetração de luz e a disponibilidade de nutrientes variam de um local para o outro. A luz geralmente não penetra a mais de 100 ou 200m de profundidade, inviabilizando a ocorrência da fotossíntese; a salinidade é relativamente uniforme e não limita a distribuição e a quantidade dos seres vivos.


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