Georges Lemaître nasceu em 1894, na Bélgica. Tendo iniciado o curso de engenharia aos 17 anos, na Universidade Católica de Louvain, precisou interromper seus estudos durante a Primeira Guerra Mundial, época em que serviu como oficial de artilharia no Exército da Bélgica.
Estudou matemática e Ciências físicas na universidade de Louvain. Entrou no seminário em 1920 para ser ordenado em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela teoria de da relatividade de Albert Einstein.
Em 1927 Georges Lemaître afirma que o universo está em expansão, a hipótese de Lemître estipula que todo o universo (não somente a matéira, mas também o próprio espaço) estava compirmido em um único átomo chamado de “átomo primodial” ou “ovo cósmico”. o estudioso afrimava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.
Foi Lemaître portanto quem propôs a Teoria do Big Bang.
Como curiosidade, o termo Big Bang foi usado ironicamente pelo cientista Fred Hoyle, que era contrário à sua ideia. Por fim, tragicamente (para ele), o termo que ele usou passou a ser usado para se referir à teoria rival à dele .
Pe. Lemaître faleceu em 1966, pouco tempo após saber da descoberta da “Radiação Cósmica de Fundo de Microondas”, que comprovava a sua teoria do Big Bang. Esta radiação foi descoberta acidentalmente pelos cientistas Arno Penzias e Robert Wilson, através de um ruído captado em um radiotelescópio. Inicialmente, acharam que se tratava de diversos problemas de interferência, até descobrirem que, na verdade, se tratava de uma radiação de fundo que permeava todo o universo. Esta coincidia com uma previsão do modelo do Big Bang, onde, após cerca de 300 mil anos do Big Bang, os elétrons haviam se combinado aos núcleos carregados, devido ao resfriamento do universo. A teoria previa que a luz que passara a se propagar através do universo, desde então - já que não interagiam mais com os elétrons livres e os núcleos carregados -, deveria estar hoje em dia na faixa de comprimento em torno de um milímetro, ou seja, na faixa de rádio - justamente a radiação que havia sido detectada por Penzias e Wilson no radiotelescópio. A teoria rival, do universo estacionário e eterno, não previa esta radiação. Logo, sua detecção era uma prova da teoria do Big Bang.
Em 1965, um ano antes de sua morte e já doente em um hospital, recebe com alegria a notícia de que sua Teoria do Big Bang fora confirmada pelos experimentos de Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson e era tida como a teoria padrão pela comunidade científica.
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