A sonda recebeu este nome em homenagem à Pedra da Roseta, que após sua descoberta em 1799 auxiliou no entendimento dos hieróglifos egípcios. O módulo pousado é batizado com o nome da ilha de Philae, no rio Nilo, onde foi descoberto um obelisco que também contribuiu para decifrar os hieróglifos de Rosetta (Figura 1).
Figura 1 |
Foi lançada pela Agência Espacial Européia (ESA) com missão de fazer um estudo detalhado do cometa 67p/Churyumov-Gerasimenko, atualmente este cometa completa a sua translação em torno que viaja entre as órbitas da Terra e Júpiter. É a primeira sonda construída para orbitar e pousar num cometa do Sol em 6,57 anos.
Em 6 de agosto de 2014, ela tornou-se a primeira sonda espacial na história a acompanhar a órbita de um cometa. Em 12 de novembro, o módulo pousado Philae (figura 2) separou-se da nave e pousou no Churyumov-Gerasimenko depois de sete horas de manobras de aproximação no espaço, às 16:03 UTC, tornando-se o primeiro objeto artificial a pousar na superfície de um cometa.
Figura 2 |
Objetivos da missão
A sonda Rosetta é equipada com instrumentos adicionais para identificar de forma direta a presença de gelo na superfície.
Os filtros de cor da Osíris só podem representar uma gama limitada de longitudes de onda. O espectrômetro Virtis, por exemplo, pode determinar marcas espectrais de moléculas de água.
Compostos químicos, gases e muita poeira presentes no cometa podem conter respostas sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Além disso, apontariam aos cientistas uma direção para descobrir como a vida surgiu, no estágio em que a conhecemos.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.
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