Apresenta preciptação pluviométrica em torno de 1.500mm anuais, solo pobre em nutrientes e rico em alumínio.
Notam-se gramíneas, arbustos e árvores retorcidas, esparsamente distribuídas. Há áreas de mata mais fechada junto aos rios.
A fauna inclui a ema, a anta, o lobo-guará, o tamanduá, a paca, saúvas e cupins.
Por se o ecossistema geograficamente central o que acontece no cerrado repercute naqueles que estão conectados, como a Amazônia, a mata atlântica a caatinga e o pantanal mato-grossense. Além disso, o cerrado é o principal eixo das redes hidrográficas brasileiras, e nele estão localizadas as nascentes de rios que compõem as bacias do Prata, do Amazonas e do São Francisco. Essa imensa malha hidrográfica funciona como um corredor de fauna.A partir da década de 1960, como a utilização de técnicas que possibilitaram a agricultura em solos da região, a topografia plana dos cerrados ofereceu as melhores condições para o estabelecimento de monoculturas de grãos, particularmente da soja. Com isso, o cerrado converteu-se na principal fronteira agrícola do país, respondendo, atualmente, por mais de 40% da soja, 25% do milho e 20% do arroz produzidos no Brasil e por grande parte das safras de café e feijão. A pecuária do cerrado, por sua vez, concetra 35% do rebanho nacional de bovinos e 20% do rebanho dos suínos.
O cerrado constitui a última grande extenção de terras agricultáveis do planeta anda não totalmente utilizadas, e tal argumento é usado frequentemente para justificar sua ocupação desenfreada. Entretanto, é fundamental a preservação desse ecossistema, até para a manutenção da fertilidade do solo, o controle da erosão e a reciclagem da água.
O custo da agricultura sem controle é alto. A organização não governamental WWF (World Wildlife Foundation) estima que, paea cada quilograma de grãos produzido, perdem-se 10kg de solo do cerrado brasileiro perde anualmente 25 toneladas de solo por hectare cultivado.
CAATINGA
Ocupa boa parte dos estados do Nordeste. Suas temperaturas elevadas, e a umidade do ar é baixa; a pluviosidade é reduzida, as chuvas ocorrem no inverno e pode passar por prolongados períodos de seca.
O solo é relativamente fértil, porém superficial, não armazenando água. Os rios, em geral, são intermitentes; são caudalosos na estação chuvosa e desaparecem na estação da seca. Há áreas de desertificação no Ceará, na Bahia e no Rio Grande do Norte. O solo seco resulta em vegetação esparsa. Algumas plantas como xiquexique, omandacaru e a barriguda têm tecidos armazenadores de água. Entre as plantas mais encontradas há aroeira, juazeiro, umbuzeiro e pau-ferro; entre os animais encontram-se seperntes, lagartos, tatupebas, asas-brancas, preás e gambás. Ao contrário do que habitualmente se pensa, a biodiversidade da caatinga não é tão escassa. São mais de 330 espécies endêmicas isto é, que somente ocorrem nesse ambiente, sendo os maiores grupos os répteis e as abelhas. Exitem, ainda, 150 espécies de mamíferos (15 espécies endêmicas) e 200 espécies de peixe (20 endêmicas).
A caatinga é um dos ecossitemas masi desvatados, perdendo em porcentagem degradada somente para a mata atlântica e para o cerrado. Calcula-se que 50% desse ecossitema já esteja comprometido pela ação humana. As principais agressões são representadas por lavaouras de algodão, pecuária extensiva, má conservação de solos, erosão derrubada de árvores para obtenção de lenha.
PANTANAL MATO-GROSSENSE
Maior planície alagada do continente amareciano (cerca de 135 mil km quadrados), ocupa boa parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estendendo-se até o Paraguai e a Boívia, e é cortada por rios da Bacia do Paraguai. Nas terras mais altas, encontra-se formações vegetais diversas, como campos, cerrados, caatinga e florestas. A biodiversidade pantaneira inclui quase 2.000 espécies de plantas, mais de 1.000 espécies de inveterbrados e 2.000 espécies de insentos.
Essa fauna diversificada abrange centenas de espécies de peixes (piranha, pintado e doutrado), répteis (jacarés, lagartos e serpentes), aves ( tuiuius, garças, colhereiros, araraúnas, papagaios e tucanos) e mamíferos (onças, capivaras e quatis).
A principal característica dessa região é a dependência de quase todas as espécies de plantas e animais do fluxo das águas. O pantanal aprensenta duas estações bem definidas: a chuvosa ( de outubro a março) e a seca (de abril a setembro). No período das chuvas devido à pouca declividadedo terreno , a água enche lagoas e banhados, deixando enorme área alagada. Nessa época, os animais buscam refúgios nas "terras firmes", ocupando áreas não inundadas.
Peixes reproduzem-se. e plantas aquáticas entram em floração. No término do período das chuvas, entre junho e setembro, as águas baixam lentamente e voltam ao seu curso natural, restrigindo-se ao leitos de rios e algumas lagoas e banhados, deixando nutrientes que fertilizam o solo. As aves agrumpam-se nos ninhais, iniciando a reprodução; mamíferos e répteis migram internamente, acompanhando as águas. No auge da seca, a fauna concentra-se em torno das lagoas e pequenos cursos d' água (chamado corixos), facilitando a observação e, por isso mesmo, a caça.
PAMPAS (ou campos gaúchos)
Formação herbácea que ocorre no Rio Grande do Sul, estendendo-se pela Argentina e pelo Uruguai.
A pluviosidade não é levada; há predomínio de gramíneas, com algumas florestas nas margens dos rios. Apresenta sérios riscos de erosão e desertificação, provocadas por pastejo intensos e por queimadas, comuns na região.
MATA DE ARAUCÁRIAS
Distribuída em locais de climas subtropicais, em parte de Santa Catarina e do Paraná; também encontrada em elevações do sul de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Destaca-se o pinheiro-do-paraná.
Desenvolvem-se, ainda, samambaias, erva-mate e gramíneas, além de outras árvores como a imbuia, o cedro e a canela.
MATA DOS COCAIS
Localizada entre a floresta amazônica e a caatinga, nos estados do Piauí e do Maranhão, com algumas áreas no Ceará e no Rio Grande do Norte.
As palmeiras mais abundantes são o babaçu e a carnaúba, sendo também encontrados no buriti e a oiticica.
MANGUEZAIS
Encontrados desde o Amapá até Santa Catarina, nos estuário de vários rios; apresentam solos alagados e intáveis, ricos em matêria orgânicas e pouco oxigenados.
Algumas plantas possuem raízes respiratórias, e outras têm raízes-escora. São áreas de reprodução de diversas espécies marinhas e extremamente afetadas pela ocupação humana.
FLORESTA AMAZÔNICA
Corresponde a 40% do território brasileiro, com pluviosidade e temperatura elevadas, condições que favorecem o desenvolvimento de grande qauntidade de vida, sendo a região que aprensenta uma das maiores biodiversidades da Terra. Há três tipos de vegetação: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapós. As matas de terra firme não são alagadas, e sua vegetação é densa. Há outros estratos, com arbustos, lianas e epífitas.A região é junto ao solo é úmida e quente, não apresentando vegetação exuberante. São encotrados mogno, castanheira-do-pará, palmeira e guaraná. Entre os animais destacam-se onças, macacos, preguiças, pássaros e insetos. Os igapós são áreas permanentemente alagadas; suas árvores chegam a atingir 20m, tendo raízes-escora ou raízes respiratórias; a vitória-régia encontrada nessa área.
MATA ATLÂNTICA
Trata-se de uma Floresta pluvial tropical densa, semelhante à flosresta amazônica. Há arbustos, epífitas e liana. O interior das matas recebe pouca luz. Destacam-se o ipê, a canela, o jacarandá, o manacá, a quaresmeirae o pau-brasil.
A fauna incluir lagartos, jabutis, serpentes, gambás, primatas e insetos. A mata atlântica incluir diversos subtipos de ecossistemas, como as matas litorâneas do Oceano Atlântico, as matas das encostas da Serra do Mar, matas do interior e a mata de araucárias. Essa diversificação proporcionou à mata atlântica uma enorme variedade de vida, sendo considerada o ecossistema com maior biodiversidade de todo o planeta. São mais de 1.500 espécies de vertebrados, sendo quase 600 endêmicas, como é o caso do mico-leão-dourado. São, ainda, 20 mil espécies de plantas (das quais 8 mil endêmicas), como o jequitibá-rosa, o jacarandá e o pau brasil, além de grandes diversidades de bromélias, orquídeas e plameiras.
0 comentários:
Postar um comentário