domingo, 16 de junho de 2013

O Impacto profundo

Em 1979, Walter e Luiz Alvares, da universidade de Berkeley (Califórnia), exploravam uma caverna em Gubbio, na Itália, quando depararam com a provável solução de um dos mais intrigantes mistérios para a Ciência: o que matou os dinossauros?


   



Em uma camada de sendimentos cuja espessuranão ultrapassava 1cm, encontraram quantidade anormalmente elevada de irídio, elemento químico quase ausente nas rochas terrestres, mas comum em fragmentos de corpos celestes, como meteoros. A datação radiativa dessa camada não deixou dúvidas: tinha aproximadamente 65 milhões de anos. isto é, sugira na transição entre os períodos Cretáceos e Terciário a chamada “fronteira K-T”. Coincidência ou não, foi nessa época que os grandes répteis que viveram na Era Mesozóica (período Triássaco, Jurássico e Cretáceo) desapareceram e, como hoje se sabe, ele se extiguiram subitamente.
Com base nesses indícios, Alvarez (juntamente com outros pesquisadores) formulou a hipótese de que um meteoro, com cerca de 10km de diâmetro, teria se chocado com a Terra perto da Penísula de Yucatán, no México, abrindo uma cratera de 200km de diâmetro. Em cosequência desse choque, intesos terremotos sacudiram o planeta, ocasionando gigantescas ondas oceânicas os tsunamis que assolaram as regiões litorâneas. A energia liberada no impacto deve ter correspondido a 10 mil vezes a detonação de todo arsenal nuclear hoje existente.

As partículas que se elevaram na atmosfera formaram uma nuvem que permaneceu suspensa por meses ou anos; a obstrução da radiação solar peça camada de poeira causou um rápido resfriamento da superfície, a atividade fotossintetizante interrompeu-se quase totalmente, reduzindo drasticamente a quantidade de alimentos disponíveis para as cadeias alimentares. Desse modo, em um período de pouco meses, mais de 75% de todas as espécies então existentes haviam desaparecido.

Os animais vivente do Cretáceo foram, então abruptamente divididos em “perdores” e “vencedores”. Dinossauros, pterossauros e pleissossauros estavam no primeiro grupo; no segundo, alinhavam-se moluscos, peixes, lagartos, aves e, em particular, mamíferos, os quais possuíam ferramentas adaptativas úteis nos difícies tempos pós-impacto. A homeotermia, por exemplo, permitiu a sobrevivência dos mamíferos em abrigos subterrâneos; ao mesmo tempo, eles passaram a se diversificar e a ocupar os mais diversos ambientes, antes dominados pelos grandes répteis.

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