
Lançar uma sonda que chegue até o Sol é, até hoje, uma missão impossível. Para causar um impacto na superfície solar, uma sonda solar deveria ser capaz de atingir uma velocidade de 30 quilômetros por segundo na direção contrária da velocidade orbital da terra ao redor do astro rei, mas a tecnologia de foguetes atuais só conseguir cobrir um terço disso.

Para “tocar” o Sol, a sonda é equipada com um escudo térmico de carbono com 11,4 cm de espessura que aguenta temperaturas de até 1.377 ºC e protege os componentes internos da espaçonave, mantendo-os a uma temperatura ambiente. Ajudada pela forte gravidade solar, ela viajará pelo espaço a uma velocidade de 700.000 km/h, o que é equivalente a ir de São Paulo a Brasília em quatro segundos.

O nome da sonda é uma homenagem ao astrofísico Eugene Parker, de 89 anos, que desenvolveu a teoria dos ventos solares supersônicos; anteriormente, ela era conhecida como Solar Probe Plus.
Para se aproximar do Sol e orbitá-lo em uma distância tão curta, a Sonda Solar Parker será acelerada pelo Delta IV Heavy, o foguete em serviço com a maior potência existente.

Várias sondas lançadas desde os anos 60 confirmaram as teorias sobre o campo magnético do Sol e a existência de ventos solares, além de permitirem observar o comportamento da coroa solar, que atinge temperaturas mais altas que a superfície do astro.
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AGENCIA BRASIL