Os cientistas que estudam Marte estão a lidar com um problema. As amplas evidências dizem que, no passado, Marte esteve por vezes molhado, e que a água corria e acumulava-se à superfície do planeta. No entanto, nessa altura o Sol era cerca de um-terço menos quente e os modeladores climáticos trabalham arduamente para produzir cenários que tornam a superfície de Marte quente o suficiente para manter a água líquida.
A teoria dominante é a da existência de uma atmosfera de dióxido de carbono mais espessa que formou um manto de efeito de estufa, ajudando a aquecer a superfície do jovem Marte.
O dilema tem vindo a acumular-se há anos: as evidências dos fatores que afetam as temperaturas superficiais - principalmente a energia recebida do jovem Sol e a cobertura proporcionada pela atmosfera do planeta - somam uma incompatibilidade com evidências difundidas para redes de rios e lagos no passado de Marte. As pistas, como rácios isotópicos na atmosfera atual de Marte, indicam que o planeta já teve uma atmosfera muito mais densa do que tem hoje. No entanto, os modelos teóricos do clima passado de Marte lutam para produzir condições que permitem água líquida à superfície marciana durante muitos milhões de anos. Um modelo bem-sucedido propõe uma espessa atmosfera de dióxido de carbono que também contém hidrogênio molecular. No entanto, existe controvérsia sobre como essa atmosfera seria produzida e sustentada.Quando duas linhas de evidência científica soam irreconciliáveis, estão criadas as condições para um avanço na compreensão do porquê de não parecerem. A missão do Curiosity continua a investigar as antigas condições ambientais de Marte
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